domingo, 2 de outubro de 2011

Turma da Vila de Brasília

Amigos, irmãos, nossas vidas, a leitura da Bíblia, boa comida e muita risada! Assim foi ontem!

Foi muito bom ouvir as histórias de todo mundo, sobre como Deus se mostrou fiel em um momento importante da vida de cada um. Mudanças, início de carreiras profissionais, concursos, decisões pessoais importantes, casamento e até um incêndio.... 

Em todos esses episódios o Senhor se mostrou firme e fiel como foi com Noé, quando este por obediência, empreendeu um projeto de que não sabia todo o propósito, mas que foi revelado no momento em que olhou para terra seca e pronta para eternos recomeços. Olhar como Deus foi cuidadoso e bondoso conosco no passado é um reforço à nossa fé e perseverança frente aos desafios que ainda virão.


 Parte da turma da vila de Brasília... Cadê você Drica?

 Preparativos para a ceia... Muito bom Paulo e Kayve!

Pense num cara que sabe receber bem!!! 
Aceita uma água? Em Brasília, todas as respostas a essa pergunta são positivas. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Bem-Vindos onde vocês já estão!!!

Bem-vindas pessoas amadas,

O que pode acontecer quando amigos e amigas, com as mais variadas histórias e estilos, resolvem reciclar a sua caminhada cristã? Não sabíamos ao certo, mas começamos a nos encontrar nas casas uns dos outros para curtir a vida, ler a Bíblia e compartilhar nossas lutas e sonhos. E deu no que deu! Gostamos.

A turma logo começou a dizer: "hoje, vamos pra Vila!" O nome da "arrumação" vem do local em que começamos a nos reunir em 2010, em Fortaleza: uma casinha de vila.

A idéia de uma vila casa bem com nossa intenção. Pequenos ajuntamentos, simplicidade, convivência... Em uma vila todos se conhecem pelo nome e há maiores possibilidades para a cooperação. Os desafios do dia a dia podem ser enfrentados em família e sem muitas formalidades.

"Na multidão dos que creram era só um o coração e alma uma somente, uma semente..."

Semente brotando, a vida seguindo e a vila mudando com ela. A turma de Fortaleza, com os que foram entrando, continuam se reunindo. O lugar mudou, subiu alguns andares, mas o clima ainda é de vila. Alguns daqueles vileiros foram morar em Brasília, onde acabaram encontrando outros querendo formar uma vilinha em plena Capital Federal. A história se repete com aqueles que vão entrando ou formando suas vilas, mesmo no turbilhão das grandes cidades.

Esse blog é uma espécie de cozinha coletiva destas vilinhas que se formam por aí, para sentarmos à mesa, partirmos o pão e trocarmos receitas de vida.

Bem-vindo(a) onde você já está! De cada vila, podemos repartir aqui nossas reflexões, inquietações e descobertas. Neste estranho mundo global, impessoal, burocrático, fast-food e cínico, não custa nada sermos gente, amarmos gente e celebrarmos o Criador... Vilas da Vida, então.      

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Se as árvores falassem…


Foto: João Paulo Laurindo


Quem não respirou aliviado ao encontrar uma boa sombra depois de um calor de matar? Agradeça a Deus e às árvores!Porém, sentar na grama e relaxar sob um teto de folhas e flores parece mais uma cena de filme, que a realidade da maioria dos fortalezenses. Poderia ser diferente.
Em uma cidade como Fortaleza, que conta em média com 2700 horas anuais de sol escaldante, encontrar uma sombra não será uma tarefa fácil para nossos netos, se permanecer o desrespeito atual para com as árvores urbanas. As árvores são seres dignos de toda honra. A mesma honra que devemos aos mais velhos (virtude já tão esquecida).
A falta de uma política decente de arborização prejudica o microclima,desvaloriza os imóveis, interfere nas relações de trabalho e até no humor dos habitantes das cidades. Um lugar arborizado inspira mais harmonia e ambienta pessoas mais calmas e gentis. A gentileza urbana atrai a qualidade de vida. E Deus sorri, porque, no princípio, não criou caixas de concreto para o habitat humano, mas um jardim.
Uma cidade é feita basicamente de pessoas, construções e árvores. Mas como imaginar a nossa vida sem essas últimas? Alguns gestores conseguem!Todos sofremos as consequências disso.
Discursem como quiserem os demagogos do “progresso” e os manda-chuvas do mercado imobiliário. Para mim, Deus é ambientalista e ama as floradas do jambo, por exemplo. As árvores não falam, mas elas nos
fazem olhar para cima!



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tudo é espiritual

Bem,  melhor começar do começo.

Que tal do livro de Gêneses? Tem gente que só de ouvir esse nome já entra imediatamente em estado de Êxodo!

Ultrapassando a polêmica estéril de criacionismo vesus evolucionismo, que tal acompanhar essa sequência de vídeos:




Acompanhe o restante da sequência aqui: http://vilasdavida.blogspot.com/p/tudo-e-espiritual.html

O Gênesis e nossa natureza selvagem


Em minha frente, uma página em branco. O que escrever?
Penso sobre o Gênesis, mas me deparo com uma sensação parecida com a do Criador, quando tudo era sem forma e vazio. Nada tão insustentável como o Nada!
- Haja luz!
O Criador quebra a inércia e revela a si mesmo em sua criação. Quanta selvagem criatividade! Quanto ímpeto! Quanto amor próprio derramado na sua imagem e semelhança! Quanta beleza primitiva derramada no verdadeiro nu artístico da criação. Quão arriscado ao Criador foi apostar contra si mesmo, quando resolve partilhar com o ser humano um dos atributos mais caros da sua essência: a liberdade! Liberdade plena!
Liberdade moral de acertar, errar e voltar a acertar e errar infinitamente, como uma dança individual que passou a social. Liberdade inclusive de negar a autoria e a própria existência do Criador. Liberdade de destruir a criação. Neste caso, como o Criador se sente? Como rolariam as suas lágrimas? Como orvalho ou tempestade? Teria Ele inventado o amor como no verso de Camões, “se tão contrário a si é o mesmo Amor”? A pergunta faz calar, mas de uma coisa sabemos: Ele arriscou.
Ainda Bem! Sem liberdade não poderíamos conhecê-Lo, nem muito menos, amá-Lo.
A criação – imagem e semelhança deste Criador amado, mal-amado, ou ainda desconhecido – tem também a sua saga.
Lembro de um filme que me  marcou: Na Natureza Selvagem (2007), de Sean Penn. Conta a história de um jovem promissor que tinha tudo para dar certo, e deu. Tudo para dar errado, e também deu. Ele tinha tudo, mas não tinha nada! Desprezou seu diploma, queimou seu dinheiro e fugiu de casa em busca de sua verdadeira casa. Realizou-se mergulhando na natureza selvagem (e dentro de si). Deu de cara com o seu Criador, a quem não conhecia. Mas será que chegou a conhecê-Lo? O vento carregava uma página em branco…

Murilo Marques