quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Se as árvores falassem…


Foto: João Paulo Laurindo


Quem não respirou aliviado ao encontrar uma boa sombra depois de um calor de matar? Agradeça a Deus e às árvores!Porém, sentar na grama e relaxar sob um teto de folhas e flores parece mais uma cena de filme, que a realidade da maioria dos fortalezenses. Poderia ser diferente.
Em uma cidade como Fortaleza, que conta em média com 2700 horas anuais de sol escaldante, encontrar uma sombra não será uma tarefa fácil para nossos netos, se permanecer o desrespeito atual para com as árvores urbanas. As árvores são seres dignos de toda honra. A mesma honra que devemos aos mais velhos (virtude já tão esquecida).
A falta de uma política decente de arborização prejudica o microclima,desvaloriza os imóveis, interfere nas relações de trabalho e até no humor dos habitantes das cidades. Um lugar arborizado inspira mais harmonia e ambienta pessoas mais calmas e gentis. A gentileza urbana atrai a qualidade de vida. E Deus sorri, porque, no princípio, não criou caixas de concreto para o habitat humano, mas um jardim.
Uma cidade é feita basicamente de pessoas, construções e árvores. Mas como imaginar a nossa vida sem essas últimas? Alguns gestores conseguem!Todos sofremos as consequências disso.
Discursem como quiserem os demagogos do “progresso” e os manda-chuvas do mercado imobiliário. Para mim, Deus é ambientalista e ama as floradas do jambo, por exemplo. As árvores não falam, mas elas nos
fazem olhar para cima!



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